A maioria dos torcedores nem sequer sabe do poder da arma chamada "Redes Sociais" que ele tem nas mãos. Com esta arma letal, e com um pequeno comentário, ele pode até acabar com a carreira de um jogador de futebol. Nem todos recebem as críticas da mesma maneira. Uns reagem bem, mas outros sucumbem em um piscar de olhos.
Alguns atletas não rendem o esperado em um clube e em outros se tornam ídolos, e isso passa por fatores que vão desde sua capacidade técnica até o embotamento psicológico, geralmente urdido por uma facção que não tem paciência de esperar para ver. Destruir a carreira de um jogador é acabar com um sonho idealizado deste tenra idade.
Quando o clube anuncia uma contratação, as Mídias Sociais se dividem e passam a julgar o atleta sem ao menos o ver jogar. Uns aprovam, outros ficam incrédulos, mas há uma maioria que o execra sem ter consciência da sua blasfêmia. Essa maioria infelizmente faz um grande desserviço ao clube. Melhor seria aguardar para ver, parafraseando São Tomé.
Esta arma letal (Redes Sociais) está fazendo currículo entre os torcedores do mais querido e não por menos já fez vítimas e heróis. Exemplo maior foi o Leandro Carvalho que foi recebido nos braços do torcedor e agora amarga um revés quase inexplicável. Nosso goleiro Diogo Silva (foto) já foi execrado e agora está nos píncaros da glória.
Nosso maestro Ricardinho quando faz uma boa partida retorna ao seu patamar de ídolo, quando não, os apupos ecoam uníssonos. O atacante Róger precisou de muita paciência para aguentar o torcedor alvinegro, pedir para sair e fazer glórias em outras paragens. Mateus Gonçalves agora é ídolo, mas até poucos dias era indesejável.
O nosso treinador também passou por perrengues, mas é um homem sábio, superou as críticas e já está novamente nas graças do torcedor. Exemplo maior é o presidente Robinson de Castro, amado e odiado, vilipendiado até na alma. Basta o time alcançar patamares mais elevados e ele irá junto e quem sabe, nos braços da galera.
Escrita por Edimar Monteiro
