Robinson de Castro disse que o Lisca, os jogadores e as torcidas organizadas fizeram o pedido para que o treino fosse aberto aos torcedores. O pedido foi atendido e o torcedor compareceu em massa ao estádio Carlos de Alencar Pinto. Gritos de incentivos e palavras de ordem foram a tona do treinamento.
Pelo lado motivacional a iniciativa é muito válida, mas pelo lado estratégico fica uma incógnita. Haveria entre as centenas de aficionados alvinegros alguns olheiros do adversário infiltrado ou isso não importa mais a esta altura. Acho que não se precisa esconder mais nada. O limite do nosso time é muito previsível. Superação será o lema.
Difícil, mas não impossível. Este vem sendo o tema pregado pelos jogadores desde o início da semana, depois da derrota desastrosa no domingo anterior. Mas somente será possível se os jogadores estiverem determinados. E essa determinação não se viu, nem de longe, no último jogo. Não se viu a mínima vontade de ganhar a partida.
Os grupos de whatsapp e os facebooks da vida já apregoam uma mala recheada de dispensa, mesmo se ganhando o campeonato. O torcedor não está satisfeito com o time e muito menos com o treinador. A diretoria fica omissa porque esse é o papel dela, mas dirigente também é torcedor e também enxerga muito longe.
"Serão mais de 90 minutos de jogo. Será um ambiente para colocar a nossa força quanto torcida, que sempre supera os momentos difíceis e este será mais um. Iremos fortes, em desvantagem em relação a primeira parte do jogo, mas uma determinação absurda para revertermos". Palavras do presidente Robinson de Castro.
Escrita por Edimar Monteiro